Os marketplaces desempenham um papel importante no cenário de emprego do país em recessão econômica, ao passo que o desemprego afetou 8,5 milhões de brasileiros no 4º trimestre de 2024. Assim, o trabalho autônomo se destaca como uma estratégia para contornar essa situação. Mas o que isso tem a ver com marketplace de serviços?
Este modelo de negócios consiste em reunir diferentes produtos num só lugar como num shopping. A diferença se dá nos tipos de produtos anunciados: serviços de diferentes segmentos como borracheiro, cabeleireiro, encanador, pedreiro, entre tantos outros. Ou seja, o marketplace de serviços é uma oportunidade e estratégia para driblar o desemprego.
Continue lendo para saber mais!
O que é um marketplace de serviços?
Geralmente, a compra é a primeira palavra que vem na mente quando se trata de um catálogo de compras online ou algo do gênero, sendo que o marketplace vai além disso. Para quebrar com essa ideia, já adianto que a Uber e a Airbnb são exemplos de marketplace de serviços. Afinal, ambas as empresas conectam e intermediam as relações entre os prestadores de serviço com os usuários das plataformas. Esse é o propósito dos marketplaces de serviços!
Como mencionado anteriormente, as áreas de atuação são diversas. Portanto, os tipos de serviços também. O cliente do prestador de serviços pode ser uma empresa, ao passo que também pode ser um outro prestador de serviços. Assim, quando falamos de Uber, se trata de um modelo de negócios B2B (business to business ou empresa para empresa), enquanto que o Airbnb é C2C (customer to customer ou consumidor para consumidor).
Isso significa que esse modelo de negócios gera visibilidade para trabalhadores que sejam desconhecidos, por exemplo. Por esse motivo e outros que é importante desenvolver marketplaces voltados para atuarem numa determinada região. Isso quer dizer que a plataforma nunca vai atingir outras regiões? Claro que não, até porque a Uber já está em muitos lugares. Mas primeiro é importante focar num só lugar, como veremos a seguir.
Por que criar um marketplace de serviços para a sua região?
Se o objetivo do marketplace de serviços é conectar pessoas, ele deve ser divulgado e conhecido. Porém, qualquer projeto novo possui pouco destaque. Afinal, ninguém o conhece ainda, principalmente quando a plataforma de serviços está sendo idealizada. Logo, segmentar geograficamente o campo de atuação é uma ótima estratégia para consolidar uma autoridade e atrair usuários.
Além disso, nem sempre o dinheiro é um recurso disponível. Então uma divulgação massiva ou até mesmo as primeiras etapas de criação e desenvolvimento do marketplace podem ter pouco fôlego no começo. É aí que o regionalismo, mais uma vez, entra em cena. Este, por sua vez, é imprescindível para o crescimento da marca de forma exponencial. Para entender como, imagine a seguinte situação:
Nem todos os serviços podem ser realizados de casa, requerendo uma visita técnica. Como a Joana precisou de uma instalação elétrica, ela entrou no seu marketplace e contratou a Raquel. Já que a experiência foi excelente, a Joana vai indicar a sua plataforma para algum colega de trabalho, que, por sua vez, também vai passar a informação para frente.
Depois de todo esse caminho de divulgação — e de consolidar a sua marca na sua cidade —, os planos de expandir o raio geográfico podem entrar em ação.
Marketplaces de serviços atuantes no Brasil
Como funciona um aplicativo de marketplace de serviços?
Mas, afinal. Como é usar um marketplace de serviços? É quase como mandar mensagem no Whatsapp: você vai abrir a plataforma e pesquisar qual serviço gostaria de contratar na ferramenta de busca.
Em seguida, é só rolar a tela do catálogo até encontrar algum prestador de serviços mais próximo que seja interessante, entrar em contato, fechar o serviço e pagar/receber!
Falando em termos técnicos
Porém, cada uma dessas etapas exigem algumas funcionalidades integradas ao aplicativo:
- Seja para oferecer serviço ou contratar, é necessário que os usuários realizem cadastro para acessar a plataforma: ou preenchendo um formulário do aplicativo ou então associando a alguma conta já existente, como Google e Facebook, através de APIs;
- Chegou o momento da interação. Já que o objetivo é conectar pessoas, elas precisam saber a localização uma da outra através do mapa. Afinal, existem serviços que só podem ser realizados in loco!;
- Mais do que saber a localização, ambas as partes precisam se comunicar. Portanto, cabe incluir um chat no aplicativo ou alguma outra forma de comunicação!
- Serviço feito. E agora? Precisa pagar, não é? Levando em conta que o marketplace é um mediador das relações, o aplicativo deve conter um gateway de pagamento. Assim, o contratante poderá realizar o pagamento do serviço. Caberá ao marketplace repassar os valores ao prestador. Essa pode ser uma forma de monetização da plataforma, como veremos à diante.
- Por fim, com tudo pronto e satisfeito, chegou o momento da avaliação da experiência entre os usuários e o aplicativo! Isso é importantíssimo para o promover o prestador de serviço e para que os responsáveis pelo marketplace saibam se estão no caminho certo!
E a administração?
Mas uma dúvida ainda restou: como funciona a administração? Pois bem, precisamos entender que há dois tipos de usuários neste caso: 1) os que procuram ou ofertam os serviços, a quem a plataforma é direcionada e 2) quem administra o marketplace, fazendo a manutenção da ferramenta, dando suporte e servindo de intermédio entre o público 1.
Dessa forma, faz-se necessário um painel administrativo!
Vamos ao resumo! Um marketplace de serviços precisa de:
- Formas de cadastro;
- Geolocalização;
- Mensagens instantâneas (ou outras formas de comunicação);
- Gateway de pagamento;
- Avaliação;
- Painel administrativo ou dashboard.
Passo a passo para criar o seu marketplace
Seja a versão web ou mobile, a plataforma deve também corresponder às características mínimas para se configurar como um marketplace. São elas o formulário de cadastro, área do usuário, suporte ao usuário, vitrine, ferramenta de busca, avaliações, pagamento, entre outros. Obviamente, alguns tipos de marketplaces irão exigir outras características.
Mas antes de chegar nessa etapa do processo, existem muitas outras antes:
1. Quais pessoas você quer impactar/ajudar?
Qual público e qual dor dele você gostaria de resolver ao criar um marketplace de serviços? A sua ferramenta precisa ser útil para que exista adesão à ela, senão não adiantará de nada.
Aqui existem dois tipos de pessoas para pensar: quem vai contratar o serviço e quem vai realizá-lo. Assim, todas as suas estratégias estarão voltadas para um público específico, seja no desenvolvimento da plataforma ou na comunicação com as personas.
A Uber buscou amenizar as questões de mobilidade urbana, enquanto o Airbnb facilitar a hospedagem para aqueles que gostariam de pagar menos e ter mais opções para além de hotéis. Esses são alguns exemplos para te nortear.
Para este momento, é recomendável utilizar a metodologia design thinking, pois ela ajudará a detectar estes problemas a serem resolvidos e a encontrar soluções plausíveis para lançar ao mercado. Este é o momento de criar as provas de conceitos.
Leia também: como identificar os usuários para o meu aplicativo?
3. Analise o mercado;
Agora que você já sabe o problema de quem quer resolver, estude a sua concorrência e levante as suas deficiências. Dessa forma, a sua solução será elaborada para ser a mais adequada para os usuários.
4. Como o seu marketplace vai gerar renda?
Existem muitas maneiras de monetizar aplicativos, como o modelo de assinaturas, freemium, gratuitas com anúncios, dentre outros.
Algumas plataformas arrecadam através das interações entre os usuários. Entretanto, essa não é a única forma de monetização possível. É possível também a assinatura, freemium, destaque de listagens e anúncios, entre outros. Também existe a possibilidade de utilizar mais de um. Vamos entendê-los:
- Comissionamento: o marketplace pode cobrar uma taxa por serviço prestado pela plataforma, como feito na Workana;
- Assinatura: os usuários devem pagar para ter acesso à todos os recursos da plataforma. Porém, essa estratégia pode ser ruim para marketplaces novos, pois ainda precisam de reconhecimento para que as pessoas queiram assinar pelo serviço;
- Freemium: a Netflix oferecer 1 mês gratuito é um exemplo de freemium. Afinal, a plataforma oferece um conteúdo gratuito para que o usuário teste e decida se deseja assinar o serviço;
- Destaques e anúncio: aqui é quase como o Google Ads. O usuário pagará para ter destaque na primeira página. As empresas também anunciam na plataforma, seja para uma colocação privilegiada no catálogo ou em banners de propaganda.
5. Planejamento de Marketing
Já que o assunto é negociação, o marketing está diretamente ligado. Através dele que os usuários serão captados para participar do seu marketplace de serviços. E cada novo usuário terá um custo. Assim, as campanhas de divulgação — e assuntos correlatos — devem ser estrategicamente elaborados para que o marketplace seja bem sucedido.
6. Passe solução para o papel
Com isso tudo idealizado, chega o momento de documentar e avançar nos esboços do seu marketplace de serviços.
Aqui devem ser definidas as regras de negócios; realizada a UX research para compreender com profundidade sobre seu público e, a partir daí, gerar insumos o suficiente para os primeiros esboços do aplicativo até que sejam produzidos os layouts de alta fidelidade.
Juntamente deste processo, também há o momento para o levantamento dos requisitos de software, o que inclui também as necessidades tecnológicas, dentre outras definições técnicas para o desenvolvimento, tal como a arquitetura de software.
Para te guiar melhor neste processo, recomendo também a leitura do nosso artigo sobre a criação de aplicativos para aprofundar em alguns detalhes.
7. Contrate desenvolvedores
Já ouviu falar que a “união faz a força”? Pois bem. Um time qualificado para te ajudar a alcançar o seu objetivo é fundamental para que sua ideia seja um sucesso. Seja para construir o aplicativo ou o site, profissionais de desenvolvimento serão os braços direitos imprescindíveis.
Cada marketplace de serviços terá suas particularidades, portanto cada plataforma terá o seu próprio tempo de desenvolvimento, pois haverão aquelas mais simples e as mais complexas também, o que exige prazos totalmente diferentes.
Dito isso, um aplicativo de marketplace de serviços pode levar cerca de 1 ano para ficar pronto. Ou seja, o time qualificado faz mesmo a diferença para não perder seu tempo!
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Respostas de 3
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