Wearables: o que são as “tecnologias vestíveis”?

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Todo e qualquer dispositivo tecnológico que possa ser usado como acessório ou que podemos vestir é um wearable. Afinal, essa é a tradução do termo inglês. Dentre eles, os mais populares atualmente são os smartwatches e smartbands, dispositivos que têm o monitoramento da saúde como seus principais recursos.

Portanto, já podemos afirmar que eles auxiliam e tendem a ser cada vez mais aliados da telemedicina. Porém, existem outras serventias para esses dispositivos vestíveis e até mesmo uma preocupação judicial para se atentar com esse tipo de tecnologia. Continue lendo para conferir!

Para que servem os wearables e como funcionam?

Não só de saúde se tratam os wearables. Ainda que muitos dos novos smartwatches tenham foco no tema, bem como o smartwatch Galaxy Active 2 com o eletrocardiograma (ECG), existem outras funcionalidades para esses dispositivos.

Enquanto isso, as smartbands da chinesa Xiaomi já estão preparadas para o pagamento por aproximação graças à tecnologia NFC (Near Field Communication); os Apple Watches também com o Apple Pay e outros smartwatches compatíveis com o Google Pay desempenham a função de pagamento por aproximação. Há também a pulseira brasileira para essa funcionalidade, a ATAR band.

Além disso, os wearables podem ser aliados na hora de acompanhar as notificações, ligações dos celulares, gasto de calorias, nível de oxigênio no sangue, previsão do tempo, GPS, lembretes, nível de oxigênio no sangue, e outros. Isto é, os wearables são multitarefas e disruptivos, pois estão mudando as formas pelas quais praticamos esportes, realizamos pagamentos, interagimos com os espaços digitais e até mesmo em como dormimos.

Graças aos seus eixos de sensores é possível medir uma série de atividades dos usuários: monitoramento de sono e frequência cardíaca, contador de passos, alerta de sedentarismo e outras infinidades. Para isso, o acelerômetro é um sensor imprescindível que contribui bastante com essas análises, pois eles medem o nível de oscilação. Isto é, são configurados para perceber movimentos e inclinações. Logo, percebem quando damos um passo ou quando estamos muito parados.

Saiba: como criar um aplicativo de telemedicina

Essa mesma lógica se aplica para o monitoramento de sono, apesar de existirem outros sensores envolvidos nesse recurso. A frequência cardíaca também influencia nessa análise, uma vez que os sensores do dispositivo percebem a baixa no metabolismo do usuário e, portanto, compreendendo os níveis de adormecimento.

Em resumo, os wearables proporcionam diversas funcionalidades, indo desde o monitoramento de saúde até os usos na moda, como veremos no tópico a seguir.

A influência dos wearables na moda

Por serem dispositivos que são usados como acessórios, eles tem influenciado diretamente na moda. Isso pode ser observado com a existência de modelos de smartwatches personalizados para esportes, assim como o Apple Watch Series 4 Nike+, que traz uma pulseira diferenciada.

Enquanto isso, a Samsung pensou na moda de outra forma. Com o recurso My Style do relógio Galaxy Active 2, o usuário pode tirar uma foto do seu vestuário e receber um wallpaper personalizado que combine com as cores e outros adereços das suas roupas. Além disso, já existe uma camiseta inteligente capaz de mensurar a frequência cardíaca e vestido com 150 luzes LED que muda as cores conforme as reações nas redes sociais.

Em suma, a tendência é que a indústria da moda esteja cada vez mais próxima da lógica dos wearables, seja para fins de saúde ou de interações digitais. 

Os wearables são dispositivos IoT (Internet das Coisas)?

Essa resposta é controversa, pois pode ser sim e não. O fato é: os wearables surgiram como sintoma da transformação digital e da criação dos dispositivos IoT, porém não são todos que possuem conexão com internet. Por isso que é difícil fazer essa afirmação.

As smartbands são wearables que dependem de celulares, pois todas as informações coletadas por elas só podem ser acessadas por completo através dos smartphones, transmitindo-as através do bluetooth. Logo, elas não se conectam à internet. Enquanto isso, os smartwatches possuem uma certa independência, podendo ter conexão wireless. 

O importante é ter em mente que o acesso à internet é o fator que configura os dispositivos como IoT.

Wearables na transformação digital

Como disse mais acima, os smartwatches e smartbands são os mais populares, mas não quer dizer que são os únicos. O Google Glass e o HoloLens da Microsoft vêm com uma proposta de realidade aumentada para fins corporativos, tendência da transformação digital. Com isso, é de se imaginar que ainda levará algum tempo para que esse tipo de wearable chegue aos cotidianos comuns. 

Por se tratar de um tema que gera muita curiosidade, existe a especulação de que a realidade aumentada para fins pessoais seja assim:

A polêmica dos wearables

Nós vimos que os wearables coletam dados, correto? Isso não é de todo mal, pois, geralmente adquirimos esses dispositivos com essa consciência. Além disso, essa coleta de dados vem para nos auxiliar em atividades, como vimos acima. Entretanto, nem sempre está claro ao consumidor quais informações dele serão coletadas e nem como.

Por isso que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020, com a finalidade de proteger os usuários contra o uso indevido de seus dados, garantindo maior controle sobre a privacidade. Portanto, mantenha atenção nos termos de uso e de privacidade dos aplicativos dos wearables e busque entender como a coleta de dados deles funcionam!

Por que fazer aplicativos para wearables?

Somente em 2019 já tivemos mais de 8 lançamentos de smartwatches e smartbands no Brasil, sendo eles originários de marcas reconhecidas no mercado internacional, bem como a Samsung, Apple e Xiaomi. A própria sul-coreana, Samsung, lançou dois relógios inteligentes neste ano, num intervalo de 6 meses entre eles (as séries 1 e 2 do Galaxy Active). 

Dessa forma, podemos tirar duas conclusões 1) as pessoas estão cada vez mais interessadas nos dispositivos vestíveis e 2) que o mercado está atento à tendência, suprindo as demandas. Segundo a pesquisa Market Research Future, é previsto que os wearables atinjam a taxa de crescimento de 46,73% até 2020. Este número representa 11.076 milhões de dólares.

Portanto, esse crescimento representa, também, uma grande oportunidade para os aplicativos para wearables, pois esses dispositivos precisam de softwares para fazer uso do hardware. Vale a pena ressaltar que a cada lançamento há novos recursos disponíveis, logo, novas ideias de aplicativos para wearables podem surgir daí!

Para conhecer um pouco mais, conheça alguns aplicativos para usar em smartwatches! Cheque também as linguagens para criar app de smartwatch.

Conclusão

A utilidade dos wearables para os diversos cotidianos e atividades esportivas é inegável. Afinal, informações importantes podem ser acessadas de forma ainda mais rápida com o uso de um smartwatch ou smartband, por exemplo. Além disso, os cuidados com a saúde também são pontos principais na atuação desse tipo de dispositivo.

Ou seja, eles se provam pertinentes e potenciais alvos para criação de aplicativos! Você concorda com isso? Deixe sua opinião nos comentários abaixo!

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