A usabilidade mobile é um requisito fundamental para a experiência dos usuários. Sem ela, os aplicativos estão fadados ao fracasso, pois é um grande sinal de que os softwares deixam de atender ao público que importa de verdade: os usuários.
É através da usabilidade que é garantida maior engajamento no aplicativo, bem como maiores sucessos quando o assunto são os objetivos do negócio.
Por isso, venho compartilhar insights para evoluir o seu aplicativo e torná-lo um case de sucesso.
Vamos conferir?
A importância da usabilidade mobile
Os dispositivos móveis rapidamente ganharam espaço na sociedade e suas importâncias se equivaleram (ou sobreporam) até mesmo a importância dos computadores pessoais e notebooks.
Essa máxima se verifica verdadeira quando pensamos que em 2023 já existiam mais smartphones do que habitantes no Brasil, segundo pesquisa da FGVcia divulgada pelo portal Poder 360. Outra forma de evidenciar a importância dos mobiles é o próprio Google ao anunciar, em 2019, a priorização da indexação de sites responsivos através do mobile first index.
A utilidade dos dispositivos móveis alterou também os segmentos de desenvolvimento de software, uma vez que conseguimos usar nossos celulares para pedir comida, conectar em redes sociais, fazer amigos ou buscar por relacionamentos, pedir uma corrida, m-commerce de diversas categorias, dentre outras funções.
Com isso, uma boa infraestrutura como internet 4G e 5G são requisitos básicos, assim como aplicativos que oferecem uma boa usabilidade uma vez que o mundo e o uso de software se tornou fortemente mobile.
Ademais, os brasileiros foram o público que possuiu mais tempo de tela em dispositivos móveis no mundo em 2021, segundo divulgado pelo G1. Isso ressalta a penetração dos aplicativos e smartphones em nossa sociedade e o quanto o uso se faz presente no cotidiano da nação.
Dessa forma, oferecer uma boa usabilidade mobile é a forma de reter usuários, melhor atendê-los e conquistar espaço no mercado.
O que é usabilidade?
A usabilidade é uma das formas de medirmos a experiência dos usuários, sendo ela o critério que dita a facilidade que os usuários têm – ou não – ao interagir com algum produto, seja ele de software ou não. Com isso, podemos afirmar que a usabilidade abrange ao UX design assim como outras áreas que visam projetar soluções para usuários, sejam elas digitais ou físicas.
Em outras palavras, podemos assumir que a usabilidade nos revela o quanto um produto é “usável”. Se tratando de aplicativos, por exemplo, quanto mais autônomo o usuário for e intuitivo for o uso da aplicação, maior é a usabilidade.
Dito isso, o ideal é que todos os produtos apresentem boa usabilidade. Assim, é corriqueiro os testes de usabilidade com os usuários para a constante evolução dos produtos.
Usabilidade mobile vs. web
É certo que há diferenças entre a usabilidade mobile para a web. Embora o foco deste artigo seja falarmos da usabilidade mobile, é relevante destacarmos os porquês de serem diferentes para que tenhamos em foco o que devemos atender ao se pensar neste tema para projetar layouts da melhor forma.
O contexto dos desktops e notebooks
Os desktops e notebooks são utilizados de forma focada. Ainda que possam ser realizadas diversas atividades simultaneamente, os usuários tendem a se concentrarem mais neste objetivo. Se sentam em cadeiras para dobrar sua atenção ao computador, ou colocam os notebooks em seus colos.
Também por terem tamanhos maiores, e sendo possível acoplar monitores ainda maiores e acessórios periféricos, eles acabam trazendo um outro tipo de uso, principalmente para trabalho e estudos.
Com isso, os computadores não precisam de tamanho esforço para terem a atenção dos usuários como é no caso dos dispositivos móveis.
O contexto dos dispositivos móveis
Considerando que usamos nossos celulares em diferentes contextos e eles estão sempre próximos de nós, ou em nossas mãos, podemos entendê-los como dispositivos secundários. Isto é, utilizamos nossos smartphones enquanto desempenhamos outras atividades.
Somado isso ao fator de que as telas são bem menores em comparação ao de um notebook de 13º, por exemplo, o layout das aplicações devem compensar uma boa legibilidade e disposição de elementos para engajar os usuários e facilitar a usabilidade.
Com isso, os esforços da usabilidade para os sistemas mobile são redobrados neste sentido, ainda que haja outras estratégias de engajamento de usuários nos aplicativos.
Como oferecer boa usabilidade mobile?
Princípios do design
Telas poluídas de informação e funcionalidade são inimigas da usabilidade mobile. Considerando-se que o objetivo é facilitar o uso para os usuários, a não-priorização e desorganização dos elementos na tela compromete diretamente a experiência dos usuários.
Com isso, a aplicação dos princípios do design de interface é relevante para que seja oferecida uma boa legibilidade e, consequentemente, melhorias na usabilidade. Outros fatores que impactam diretamente na legibilidade é o contraste, sendo extremamente necessário na hora de elaborar layouts em modo noturno, por exemplo.
Outros princípios relevantes são:
- Hierarquia da informação e/ou Lei de Fitts;
- Equilíbrio;
- Repetição;
- Gestalt;
- dentre outros.
Touch ou thumb zones
Desconsiderar o tamanho da tela e a forma como usamos os smartphones é um erro grave. A maioria dos usuários usam seus dispositivos com apenas uma mão. Não foi à toa que surgiu também a digitação deslizando o dedo ou o teclado adaptado para apenas uma mão.
Segundo pesquisa do UX Matters, as pessoas majoritariamente seguram os celulares usando:
- uma mão segurando e outra interagindo com o polegar;
- uma mão segurando e a outra interagindo com o indicador;
- uma mão e um polegar;
- as duas mãos, utilizando ambos os polegares.
Essa compreensão é necessária, sobretudo quando falamos de zona de calor, uma vez que os polegares possuem limitações de alcance.
O desconhecimento acerca da forma como seguramos os celulares influencia diretamente na forma como projetamos o touch. Designers desatentos não priorizam as principais funções do aplicativo ao alcance dos dedos dos usuários, fator que impacta diretamente na usabilidade mobile.
Formulários
Como é dito no livro referência para o UX design, “Não me faça pensar” de Steve Krug, devemos entregar as informações para os usuários de forma singela e rápida para que eles sejam rápidos e autônomos. Por isso da importância de nos atentar à Lei de Hicks quando o assunto são decisões e informações, pois ela diz respeito ao tempo de decisão dos usuários com base num volume de opções que lhe é fornecido.
Dessa forma, devemos nos atentar sobretudo aos formulários, pois faz parte deste cenário de decisão. Para isso, existem boas práticas para a criação de formulários.
Acessibilidade
O público-alvo sempre deve ser o objetivo número um da produção de interfaces e soluções, pois eles são os verdadeiros usuários e aqueles que melhor oferecerão feedbacks sobre a usabilidade e a aplicação de modo geral.
A acessibilidade é o que torna as interfaces interativas para diferentes públicos, sejam eles neurotípicos, neurodivergentes, pessoas com deficiências ou não.
Dessa forma, questões como tamanho de fonte, contrastes, adaptabilidade para leitores de telas, dentre outros fatores são relevantes de se levar em consideração para a acessibilidade.
Não é à toa que existe um guia de acessibilidade global para que sejam contemplados os requisitos mínimos. Inclusive, este guia é utilizado como base para as ferramentas de testes de acessibilidade.
Para além disso, fatores como idade, condições físicas e linguagem não forem atendidas, o aplicativo estará fadado ao fracasso. A idade importa, pois, por exemplo, ela ditará a linguagem a ser utilizada, bem como os interesses e o grau de letramento dos usuários. Por isso, tornar um aplicativo acessível também tem a ver com a comunicação dele.
A tipografia também acaba por ser uma questão ao considerarmos a idade e também a legibilidade delas, bem como a mensagem ou sensações que elas nos passam. As não-serifadas são as melhores para a legibilidade, por exemplo.
Em suma, a acessibilidade é um combo de diversos fatores.
Testes e feedbacks
Mais do que executar um layout, devemos testá-lo para que seja aferida a compatibilidade da solução projetada com as expectativas e contexto dos usuários — além de cumprir também com os objetivos do negócio.
Assim, existem diferentes tipos de testes de usabilidade para se encaixar nas particularidades do projeto e da equipe envolvida.
Por isso, procure sempre pelo feedback dos usuários, seja através de entrevistas ou colhendo depoimentos nas lojas de aplicativos ou demais canais de comunicação que pertençam ao negócio do aplicativo.
Terceirizar o design do aplicativo
Seja por fins de dificuldade para elaborar layouts com boa usabilidade ou por falta de equipe, a terceirização do design também é uma opção para oferecer uma verdadeira usabilidade mobile.
A cena do desenvolvimento mobile é repleta de prestadores especializados neste serviço. Assim, vale a pena considerar também essa opção!
Te convido a conhecer o caso de sucesso da Bosch ao aprimorar a usabilidade do seu aplicativo DriveB com o apoio especializado da Usemobile.
Nele te conto os desafios técnicos e também uma apresentação de como era o antes e como ficou o depois da nossa ajuda.
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