Há muito tempo atrás, em 2016, boatos surgiram na internet sobre uma nova iniciativa do Google, juntar o Chrome OS com o Android. Este projeto foi apelidado de Andromeda, e ele iria unificar todas plataformas de computação do Google para que todos usassem o mesmo sistema operacional. E, isso faz sentido em muitas maneira; é similar a direção que a Apple, principal concorrente, está adotando com o iOS e o macOS. Apelidos e boatos a parte, o que acabou acontecendo foi: visitar o Google Play Store e rodar apps Androids nativos usando um Chromebook.
Isto foi um grande feito, e se foi o que o Andromeda acabou por ser, certamente, foi o suficiente. Qualquer um poderia se beneficiar ter apps Android disponíveis para Chromebooks – O Google poderia vender mais, pois sempre haveria “um app para fazer isso, ou aquilo” quando fosse necessário. Mas, a ideia da fusão entre Android e Chrome OS nunca entrou no esquecimento. Eles apenas mudaram o apelido: Fuchsia.
Rosa + Roxo = Fuchsia (o novo sistema operacional)
A ideia original, chamada de Projeto Pink, inicialmente veio de um time de engenheiros da Apple que queriam construir um novo sistema operacional de programação orientada a objetos com uma nova interface de usuários, e com notas foram escritas em cards rosa. Já o Projeto Purple foi o nome dado ao protótipo inicial de um telefone touchscreen da Apple; O iPhone. Os desenvolvedores originais do Fuchsia são bem versados com essa história, pois também faziam parte de projetos anteriores como BeOS, iOS e WebOS.
Porém, um sistema operacional precisa mais do que apenas um nome. E, o Google ainda não disse nada sobre este novo projeto, foi deixado apenas uma trilha de migalhas que a internet pode encontrar. Aqui, falaremos o que sabemos até agora.
Fuchsia não irá substituir o Android ou o Chrome OS
O Android é uma coisa complicada. Ele pode ser pensado como sistema operacional completo que você encontrada em um smartphone ou tablet, ou pode ser uma pequena parte de uma sistema operacional criada para executar aplicativos como visto no BlackBerry ou em dispositivos OS 10.
Acima de tudo, o Android tem uma interface familiar para cerca de 2 bilhões de pessoas e possui um incrível ecossistema de softwares, dispositivos, acessórios e suporte disponível. Ninguém abandona algo que é um tremendo sucesso.
O que sabemos até agora
As capturas de tela do Fuchsia mostram a Armadillo (codinome da UI do sistema), mesmo em estágios iniciais, já nos mostra uma lista de aplicativos abertos em formato de cards. Estes podem ser organizados em cascata (um item atrás do outro) ou distribuídos (um ao lado do outro). Além disso, é possível exibir mais de um aplicativo na tela ao mesmo tempo, o que seria ótimo para tablets ou laptops. E, quem sabe um dia, poderia funcionar em smartphones.
Para desenvolver o Armadillo, o Google está usando o Flutter. Este permite aos criação de apps tanto para Android como para iOS a partir do mesmo código. Além disso, o Fuchsia traz um motor de renderização chamado Escher (que suporta desde sombras à reflexos).
O que podemos esperar?
Talvez não seja conhecido por muitos, mas o Google tem uma estratégia de de lançar dois produtos. O que a empresa busca com o lançamento deste novo OS ninguém sabe ao certo. Talvez seja validar questões da sua nova linguagem, talvez eles realmente estejam pensando em aposentar o Android aos poucos, dado os conflitos com a Oracle.
E você o que acha que o Google pretende com esse novo OS? Deixe sua resposta aqui nos comentários!